Com o objetivo de aprimorar o sistema de esgotamento sanitário de Palhoça, a concessionária Águas de Palhoça, integrante da holding Aegea SC, está investindo em obras de melhorias na Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) Terra Nova e Madri.

A obra contempla uma série de intervenções estruturais nos tanques de aeração, incluindo impermeabilização completa, tratamento de fissuras, reparos estruturais e modernização de equipamentos. Com essas melhorias, a ETE Terra Nova, passará a funcionar com capacidade total de projeto, assegurando eficiência no tratamento e segurança ambiental. Quando concluída, a estação terá capacidade para tratar 40 litros de efluentes por segundo.

Outro ponto importante é a reimplantação do conjunto de geobags, estruturas responsáveis pelo deságue do lodo para posterior destinação final, garantindo que o material seja tratado adequadamente e não chegue aos corpos hídricos. Além disso, será realizada a substituição das tubulações na elevatória, que direcionam o fluxo de efluentes aos tanques de aeração, proporcionando maior segurança operacional no início do processo de tratamento.

Para Reginalva Mureb, presidente da Aegea SC, é fundamental o cuidado com a manutenção das estruturas, qualificando o serviço prestado e garantindo segurança ambiental: “para a Aegea, o cuidado com o meio ambiente é primordial e todo o processo de esgotamento sanitário é realizado com estudo, método e processos éticos e responsáveis, justamente por entender que tudo deve ser feito de forma a preservar os corpos hídricos naturais”.

De acordo com a gerente de operações da concessionária Águas de Palhoça, Joana Andreazza Claudino, “esse investimento reforça o compromisso da Aegea SC com a eficiência operacional e a preservação ambiental, garantindo um sistema de tratamento de esgoto mais moderno, seguro e preparado para acompanhar o crescimento de Palhoça”.

As obras tiveram início na primeira quinzena de setembro e têm previsão de conclusão em dezembro.

ETE Madri também passa por melhorias

Na Estação de Tratamento de Esgoto Madri, houve a substituição da tubulação da travessia do rio ao lado da ETE. A obra foi realizada com método não-destrutivo em PEAD, sem interferência no leito do rio.

Foi implementada uma nova rede profunda, o que garante o fluxo natural do rio e gera segurança no transporte do efluente, elevando o padrão ambiental e operacional da unidade.